Jacinto Fábio Corrêa é um fenômeno. Com 10 livros de poesia publicados e um público fiel que lota os teatros onde normalmente faz seus lançamentos em espetáculos muito bem produzidos, não se deixa levar por modismos, nem se importa com que a mídia burra não o reconheça como fenômeno. Também não me consta que participe de concursos. Esses não são os seus objetivos. O que lhe interessa é criar, a partir de temas bem definidos, universos que explora até que se transformem em livros sempre muito criativos. Feito isso, parte logo para nova empreitada, com igual entusiasmo. É, ao mesmo tempo, um criador e um trabalhador da poesia. Nesse campo, então, ainda mais raro, exercita, com o olhar perspicaz e sempre afetuoso, uma grande qualidade que é sugerir e apontar soluções para problemas que o poeta às vezes não vê, embebido que esteve em transformar em palavras o seu pensamento. Eu diria que ele é um mestre no acabamento.
O grupo de oficina permanente que freqüenta na casa da poeta Adele Weber é testemunha do que digo.
Por acaso, o que Jacinto faz neste mundo é ser jornalista e publicitário, diretor de Planejamento e Comunicação do SENAC nacional. Mas isso é apenas por acaso. Talvez seja verdade que tenha sido posto ali para que desse modo fique mais ligado ao mundo. Se o deixassem sem amarras, Jacinto talvez voasse, e não o teríamos por perto. O que também não seria justo.
Estão convidados, portanto, para sábado, conhecer Casa de Algaços, o novo abraço de Jacinto,
que não é de perder.
para saber mais sobre o autor, visite www.jacintocorrea.com.br
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